A startup brasileira AutoAgroMachines surpreende o mercado com o lançamento do Forest.Bot, um robô inovador voltado ao reflorestamento e à silvicultura, capaz de plantar 1.800 mudas por hora.
Por Juba Paixão
Criado com tecnologia 100% nacional, o robô combina precisão e inteligência artificial para revolucionar a recuperação de áreas degradadas e aumentar a eficiência no manejo florestal. O projeto despertou o interesse de um programa da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, que estuda inovações em sustentabilidade global.
O Forest.Bot utiliza um sistema patenteado que planta mudas com precisão, garantindo que o substrato das raízes fique protegido e o coleto não seja enterrado, evitando falhas de plantio. A máquina é equipada com sensores de inteligência artificial que monitoram cada plantio em tempo real, gerando mapas georreferenciados. Esses dados podem ser usados para manejo florestal avançado, como irrigação inteligente e combate a pragas.
Além de plantar em grande escala, nosso robô contribui para ações sustentáveis urgentes no Brasil, um dos países líderes em emissões de CO₂ pelo desmatamento”, afirma Marcello Guimarães, fundador da AutoAgroMachines.
Alcance nacional e internacional
Empresas brasileiras como Suzano e Eldorado demonstraram interesse no robô, e a tecnologia também atrai olhares de mercados na América Latina, Europa, Austrália e Canadá. Com um custo inicial de R$ 2,98 milhões, a startup projeta comercializar 6.500 unidades nos próximos dez anos, além de desenvolver versões que possam dobrar a capacidade de plantio.
Reconhecimento em Cambridge
O projeto foi citado no programa Smart Forests, da Universidade de Cambridge, que analisa como inovações tecnológicas podem transformar o manejo sustentável de florestas. Segundo Guimarães, “a parceria reforça o papel da inovação brasileira na agenda global de sustentabilidade e recuperação ambiental”.
Após oito anos de pesquisa e desenvolvimento, o Forest.Bot se consolida como uma das principais inovações no setor de silvicultura.
Nosso objetivo é transformar completamente o manejo florestal, garantindo produtividade com responsabilidade ambiental”, conclui Guimarães.
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