O projeto foi apresentado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e tem o prazo de 36 meses de execução.
Por Juba Paixão
O objetivo é desenvolver plataformas inteligentes voltadas para reabilitação e assistência, com foco em diversas necessidades, desde monitoramento remoto de atividades até auxílio à locomoção e reabilitação de membros inferiores, como sistemas vestíveis para análise de movimento, próteses robóticas, atuadores flexíveis, andador inteligente e exoesqueleto.
A parceria para realizar o projeto reúne as instituições: Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP); a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST).
O Laboratório de Sensores e Tecnologia (LabSensor) avançou no projeto de Plataformas robóticas inteligentes com dispositivos fotônicos integrados para monitoramento, reabilitação e auxílio à locomoção. Porém, para atingir o objetivo final, o projeto precisa atender a três cenários distintos:
- Monitoramento Remoto de Atividades: Destinado a indivíduos independentes, porém com necessidade de monitoramento constante para intervenções ou prevenção de acidentes. Aqui, são propostos sistemas inteligentes de baixo custo, utilizando redes de sensores em fibra óptica, para o acompanhamento das atividades dos pacientes;
- Reabilitação de Membros Inferiores: Focado em pessoas que podem recuperar suas capacidades motoras com sessões de reabilitação. Uma plataforma robótica é proposta, integrando sensores na estrutura para monitoramento contínuo da interação usuário-robô.
- Tecnologias Assistivas: Para indivíduos com perda parcial de capacidade motora, são propostos sistemas robóticos flexíveis, utilizando estruturas multifuncionais que também funcionam como sensores.
Unimos os agentes parceiros promotores da tecnologia e inovação para alcançar mais esta conquista”
Armando Biondo Filho – Professor doutor superintendente da Fest
O professor doutor Armando Biondo Filho, superintendente da Fest, ressalta que as novas tecnologias alcançadas pela comunidade cientista estão mudando o mundo.
O Espírito Santo acompanha os investimentos mundiais e trabalha com os cientistas e pesquisadores tecnologias que possam facilitar a vida das pessoas ou permitir que deficientes possam se locomover, realizar tarefas caseiras ou mesmo funcionais. Unimos os agentes parceiros promotores da tecnologia e inovação para alcançar mais esta conquista*_”, explica o professor doutor Armando.
A equipe do projeto destaca que os desafios passam pelos dispositivos robóticos para reabilitação e assistência à locomoção dependem fortemente de sistemas de sensores.
A aposta é o uso de sensores baseados em fibras ópticas devido às suas vantagens em termos de peso, estabilidade e imunidade a interferências eletromagnéticas.
Além disso, o projeto abrange o desenvolvimento de materiais compósitos multifuncionais para estruturas flexíveis, visando integrar transmissão de sinais ópticos e funções estruturais nos robôs assistivos.
A expectativa é que esses sistemas sejam mais eficazes e acessíveis para reabilitação e assistência. O resultado é a melhorara significativa da qualidade de vida dos pacientes.
A integração de tecnologias como redes de sensores, sistemas de controle e materiais avançados promete tornar realidade uma nova geração de dispositivos de assistência mais adaptáveis, eficientes e acessíveis.
Fonte: Comunicação Institucional da Fest
