3 de dezembro de 2024
Vitória, ES, Brasil

Revolução Científica: estudante carioca desafia a sepse e abre caminho para cura global

Um estudante de Ciências Biológicas no Rio de Janeiro está à frente de uma pesquisa inovadora que pode revolucionar o tratamento da sepse, uma condição que mata milhões de pessoas a cada ano.

Por Juba Paixão

Segundo informações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o estudante está em fase avançada de seu estudo e já despertou o interesse de cientistas internacionais e da Organização Mundial da Saúde (OMS), que aguarda o envio dos resultados preliminares para revisão.

A pesquisa pode abrir portas para a criação de uma vacina inédita com patente brasileira, além de tratamentos mais eficazes contra essa infecção generalizada.

A descoberta

O estudante, cuja identidade está sob sigilo e que estuda na modalidade de ensino a distância (EAD), começou a análise por curiosidade, investigando a bactéria Staphylococcus aureus, amplamente presente em infecções hospitalares.

Durante a pesquisa, ele conseguiu identificar uma variante genética que intensifica os efeitos letais da sepse. Conforme relatado pela Fiocruz, o foco principal da pesquisa é como os cílios da bactéria funcionam como “antenas”, que captam a presença de antibióticos e reagem, proliferando ainda mais rápido, agravando o quadro clínico do paciente.

A descoberta pode ser um divisor de águas, especialmente no desenvolvimento de uma vacina contra a sepse ou de novos medicamentos que impeçam a proliferação da bactéria resistente. Especialistas da Fiocruz e do Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences afirmam que, se os testes forem bem-sucedidos, o Brasil poderá ser um dos pioneiros em oferecer tratamentos inovadores para essa condição.

Próximos passos

Com o apoio da Fiocruz, o estudante deverá submeter sua pesquisa ao Ministério da Saúde, onde passará por revisões e validações adicionais. Após esse processo, o estudo seguirá para a Anvisa e, se aprovado, entrará na fase de testes em animais e, posteriormente, em humanos. O tempo estimado para o desenvolvimento de uma vacina é de três anos, enquanto os medicamentos podem estar disponíveis em um período menor.

Dados sobre a sepse:

A sepse causa de 11 milhões de mortes anuais no mundo.

50 milhões de casos são registrados anualmente.

No Brasil, a taxa de mortalidade por sepse é de aproximadamente 60%, enquanto nos países desenvolvidos esse número é cerca de 20%.

Mais de 113 mil óbitos por sepse foram registrados entre 2018 e 2022 no Brasil.

Esses números ressaltam a urgência de encontrar novos tratamentos para a sepse, uma doença frequentemente causada por infecções como pneumonia e infecções urinárias. Com o apoio de instituições renomadas como a Fiocruz, o Brasil pode avançar na luta contra essa condição devastadora.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz);

Ministério da Saúde;

Organização Mundial da Saúde (OMS);

Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences.

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